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O vínculo terapêutico

Iniciar psicoterapia é um ato de amor-próprio e, sem dúvida, ao próximo, visto que toda mudança que promovemos em nós mesmos, é também refletida naqueles que nos rodeiam.

A confiança é um estado psicológico que se caracteriza pela intenção de aceitar-se vulnerável com base na segurança otimista a respeito de intenções/comportamentos. 

Nos tempos atuais, além da esperança, temos exercitado também a confiança, buscando nos fortalecer para viver dias menos imprevisíveis.

Quando confiamos, suspendemos a incerteza naquele momento e apostamos em uma probabilidade. Também podemos compreendê-la como a potência de acreditar na probidade moral e sinceridade de alguém. Em psicoterapia, este acaba sendo um atributo desenvolvido juntamente à vinculação da dupla terapêutica e é imprescindível para que a terapia, efetivamente, aconteça. 

Sem confiança, a relação não se aprofunda e não chega onde mais seria útil e necessária.

A partir desta frase potente de uma importante analista junguiana que trago o convite aos que estão buscando um espaço para si e uma homenagem à todos os que estão em sua caminhada psicoterápica e que, com toda a coragem, têm se permitido a confiar e mergulhar em seus processos pessoais e intransferíveis. 

{[(A cura vem da horizontalidade da relação. Da escuta, do acolhimento, da hu-ma-ni-da-de.)]}

Psicóloga Gabrielle Hennig Grisa
CRP 07/23069