Sindrome de Guillain-Barré e a intervenção fisioterapeutica!
A Síndrome de Guillain-Barré (SBG) é definida como uma polirradiculoneuropatia inflamatória aguda, autoimune, em que ocorre a desmielinização dos nervos periféricos, causando fraqueza motora e alterações sensoriais. A evolução da SGB é caracterizada pela progressiva perda motora, que em geral afeta primeiro os membros inferiores progredindo para os superiores, e pela hiporreflexia ou arreflexia, com comprometimento do nervo craniano. A fase aguda pode durar algumas semanas, engloba o início dos sintomas e a estabilização da desmielinização. Após esse período inicia-se a fase de recuperação, que coincide com a remielinização e regeneração dos axônios.
A SGB pode ter como consequências uma série de sequelas que dificultam o equilíbrio e propriocepção ou em casos mais avançados que impossibilitam o paciente de deambular, sendo os mais comuns: dores lombares, formigamento nos pés, fraqueza muscular, perda de reflexos tendinosos, perda de equilíbrio e propriocepção. E embora haja um tratamento específico à base de imunoglobulina IV e Plasmaférese, é necessário o trabalho de uma equipe multidisciplinar para reabilitar o paciente com SGB
O desenvolvimento de programa de reabilitação multidisciplinar promove melhora funcional motora e do desempenho das Atividades de Vida Diária, aumento da pontuação da Medida de Independência Funcional (MIF), além de prevenir a deterioração da função [5]. Nessa perspectiva, a realização de tratamento fisioterapêutico tem como objetivo uma melhora das condições físico-funcionais e treino das atividades de vida diárias.
Estudos evidenciam que a fisioterapia se mostra eficaz e essencial no processo de reabilitação desde a descoberta da SGB, considerando que se iniciada imediatamente após a descoberta e se essa descoberta for precoce, o portador tem bom prognóstico.
Fisioterapeuita Pâmela Mª Ianescoscki
Crefito 5 346978-F